Se queijos franceses são geralmente servidos antes ou depois da refeição, queijos italianos são muitas vezes consumidos durante o café da manhã, almoço ou jantar.
Parmigano-Reggiano, o Rei do Queijo, está sempre presente ralado sobre massas frescas, em lascas, com aspargos, ou enrolado com rúcula, pimenta e sumo de limão. Ricotta acompanha um bom azeite e pão; vai bem na lasanha ou cheesecake. Cunhas de Pecorino Toscano são companheiras perfeitas para saladas; Asiago está na casa de muitas famílias como gratinado; e a mussarela foi feita para a pizza (ou a pizza feita para a mussarela?).
O tiramisù é uma sobremesa tipicamente italiana, possivelmente originária de Treviso, região do Vêneto, e que consiste em camadas de biscoitos de champagne, também chamados de biscoitos tipo inglês ou palitos a la reine (ítem este que pode ser substituído por pão de ló) embebidas em café (confeiteiros/as profissionais geralmente dão preferência ao uso do café solúvel, tipo Nescafé, por ele permitir maior precisão no controle da receita) entremeadas por um creme à base de queijo mascarpone e polvilhadas com cacau em pó. Mas a receita original comporta muitas variações.
As festas de fim de ano se aproximam e as tradições natalinas ganham ainda destaque nas casas italianas. Enquanto as crianças esperam pelo Papai Noel – lá na Itália chamado de Babbo Natale –, as cozinhas se perfumam com as receitas típicas dessa época do ano. Uma das mais populares é a do Pan D’oro.
A tradição nasceu na Idade Média, na região de Vêneto, quando os pães brancos e enriquecidos com ovos, manteiga e mel eram servidos apenas para a nobreza. Além de usarem ingredientes difíceis de serem encontrados e com preço elevado, os quitutes ganhavam a cor dourada graças à fina camada de ouro em pó usada na finalização. O resultado era um pão doce, leve e suculento, popularmente conhecido como pão real ou pão de ouro.
Uma antiga lenda afirma que quem provasse do pão iria ao paraíso com os anjos. A história de espalhou quando a cidade de Veneza passou a receber em seus portos o açúcar e especiarias do Oriente. O ouro cedeu seu lugar para o açúcar de confeiteiro e a forma peculiar se consagrou como uma semelhança aos montes italianos cobertos pela neve do inverno. A receita se popularizou rapidamente pelas cozinhas italianas e hoje é apreciada em todo mundo, especialmente no Natal.
Este bolo é originalmente de Pontasserchio e é uma especialidade típica de Pisa, nas áreas de San Piero a Grado, Vecchiano, e Marina di Pisa e ainda Lucca. Em Pontasserchio é tradicionalmente preparada em abril na feira da cidade, agora chamado Agrifiera, que cai no dia 28 do mês. Na ocasião, as senhoras preparam estes deliciosos bolos.
A primeira explicação para seu nome é que a palavra “bischeri” está se referindo as pontas do doce que faz a borda do bolo. De acordo com outra versão, a palavra “bischeri” se refere aos pinoli, que são um tipo de pinhão extraídos do pinheiro-manso (Pinus pinea), uma árvore difícil de ser cultivada, nativa da região do Mediterrâneo, que se assemelha a forma do órgão sexual masculino segundo a figura popular aqui na Toscana, ou ainda o “bischeri” pode se referir ao “marido chifrudo”.
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